Faltando menos de duas semanas para as eleições presidenciais e legislativas no Equador, a campanha suja dos partidos de direita, apoiados por poderosos meios de comunicação, tenta ensombrar as conquistas da Revolução Cidadã liderada pelo Movimento Aliança País e impedir a vitória de seu candidato Lenin Moreno, favorito nas pesquisas.
Candidatos à presidência participaram, no domingo, de um debate organizado por um jornal conservador e cada um teve a possibilidade de enumerar suas propostas ao povo para os próximos anos.
Segundo os observadores, Moreno foi o único que apresentou projeto coerente, baseado na continuação das transformações iniciadas sob o mandato de Rafael Correa.
O resto dos candidatos limitou-se a criticar o governo atual, mas sem revelar um programa de trabalho bem delineado. Assim, o debate não deu respostas à sociedade equatoriana, principalmente no que se refere ao emprego, crescimento econômico e bem-estar sem exclusões.
Tudo isso acontece em meio a uma campanha para desmoralizar o atual vice-presidente Jorge Glas, que é companheiro de chapa de Lenin Moreno.
O ex-ministro de Hidrocarbonetos, Carlos Pareja Yanuzelli, fugitivo da justiça equatoriana e que vive agora nos Estados Unidos, é o cabeça visível das manobras contra Glas.
Pareja Yanuzelli é acusado de corrupção na estatal Petroequador, por isso fugiu, ainda que admitisse sua culpa e pedisse clemência em mensagens eletrônicas que trocara com o presidente Correa.
Após um encontro, em Miami, com os banqueiros e irmãos William e Roberto Isaias, inimigos mortais da Revolução Cidadã, ele mudou o discurso e envolveu Glas no escândalo dizendo que nada é feito em Petroequador sem o conhecimento do vice-presidente.
Em resposta, Correa publicou o endereço do site na internet onde aparecem as mensagens que trocou com o ex-funcionário. Foi descoberto, também, que um suposto polígrafo, ou detector de mentiras, aplicado a Pareja Yanuzelli quando acusou Glas publicamente, era, em verdade, um aparelho trucado que fazia parte de um show num canal de televisão de Miami.
Para além das mentiras da oposição de direita, a obra da Revolução Cidadã está à vista de todos: milhões de pessoas se beneficiaram com suas iniciativas em matéria de educação em todos os níveis, saúde e atendimento a todas as pessoas deficientes físicas e mentais, que foram apuradas no país em exaustivas pesquisas. Elas receberam atenção e seu padrão de vida foi notavelmente melhorado. Trata-se de uma tarefa de elevado conteúdo humanitário mundialmente reconhecido.
Os 12,8 milhões de cidadãos convocados para votar em 19 de fevereiro devem recordar antes de depositarem suas cédulas que a prática é o único critério para descobrir a verdade.