A mulher: coração da Revolução Cubana

Edited by María Candela
2018-08-24 16:46:44

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Por: Maria Josefina Arce

A mulher sempre tem sido o coração da Revolução Cubana. As mulheres cubanas se destacaram na história de Cuba, em mais de um século de luta pela independência, desde os tempos em que o país era colonizado pela Espanha até sua participação ativa do Movimento 26 de Julho nas cidades, ou na Sierra Maestra como membros do Exército Rebelde.

Ao ser beneficiada dentro da estratégia social implementada com a vitória da Revolução, em janeiro de 1959, em favor dos segmentos populacionais vulneráveis, aos poucos foi avançando em seu empoderamento graças à vontade política do governo.

Hoje em dia, vemos a mulher em todas as frentes. Médica, educadora, advogada, arquiteta, jornalista, deputada, ministra, operária e camponesa, a partir de qualquer profissão está disposta a contribuir para a consolidação de um socialismo próspero e sustentável.

Congregadas na FMC – Federação de Mulheres Cubanas – têm sido parte essencial de cada comunidade, onde incentivam a juventude a continuar estudando, às donas de casa a se realizarem profissionalmente, prestam ajuda às vítimas da violência familiar e assistência aos idosos.

Dão grande apoio às mães solteiras e às mulheres que são chefes de família, ou a qualquer uma que esteja procurando ajuda e orientação.

A Federação de Mulheres Cubanas foi criada em 23 de agosto, há 58 anos. Neste instante, se prepara para que seus membros (mais de quatro milhões) participem ativamente dos debates que vêm acontecendo em cada centro de trabalho ou comunidade sobre o Projeto de Constituição da República, no qual prevalecem os direitos conquistados pelas cubanas.

Em declarações ao jornal Juventud Rebelde, a secretária geral da organização, Teresa Amarelle Boué, afirmou que tais prerrogativas que todas usufruem hoje em dia são o resultado da história de luta das cubanas, portanto elas devem contribuir com seu parecer para uma nova Constituição moderna, conforme os tempos que  correm e que espelhe a trajetória das mulheres no processo revolucionário.

Nas assembleias realizadas desde o último 13 de agosto, muitas mulheres fizeram recomendações para enriquecer o projeto da nova Constituição que foi levado à consideração de todos os cubanos, em um novo exercício da democracia participativa.

A mulher cubana tem, hoje, um peso relevante na sociedade, onde não há setor em que ela não esteja presente. Sessenta e sete por cento da força técnica qualificada da nação são mulheres. E dentro do Parlamento são maioria, com 53 por cento.

Por isso, sua participação da consulta popular que acontecerá no país até o dia 15 de novembro sobre o projeto de Constituição é essencial, porquanto suas vivências abrangem desde a atenção aos filhos e à família até pegar nas armas para defender as conquistas das últimas décadas.

Fidel Castro disse que eram uma revolução dentro da revolução, confiava totalmente nesse segmento populacional para a realização das transformações necessárias.

A sensibilidade, a firmeza, a dedicação e o espírito criador da mulher cubana podem enriquecer a Constituição que regerá os destinos da nação pela que combateram e derramaram seu sangue.



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