Por Maria Josefina Arce
A campanha que os EUA comandam contra a ajuda médica cubana se desmorona. Suas manobras para que terceiras nações abram mão do serviço dos cooperantes da Ilha se espatifam contra o elevado profissionalismo, a ética e os resultados do abnegado trabalho dos cubanos.
Os médicos cubanos receberam reconhecimentos de inúmeros países e de organismos regionais, e vêm sendo solicitados por outros povos, mais recentemente pela Jamaica, que pediu mais especialistas para incorporá-los ao atendimento sanitário nessa nação caribenha.
Nos últimos dias, o Instituto Nacional de Qualidade Sanitária concedeu ao Hospital Cubano de Dukhan, em Catar, dois importantes prêmios: o Anual Estrelas de Excelência - pela excelência na qualidade da saúde e a segurança do paciente – e o reconhecimento à equipe de profilaxia de trombose venosa, pelo compromisso contínuo, a dedicação e o trabalho árduo, que está fazendo a diferença naquela nação árabe.
Ambos os prêmios são entregues anualmente pelo Ministério da Saúde de Catar e optam por eles todos os hospitais do país.
Os mesmos se somam aos muitos que o Hospital Cubano de Dukhan vem recebendo desde sua fundação em 2012. O centro é uma joia dos serviços médicos da área, segundo os meios de imprensa e as autoridades de saúde de Catar.
A instituição, um centro de referência, conta com cerca de 500 profissionais da saúde cubanos, entre médicos, enfermeiros e técnico da saúde, e compreende 30 serviços médicos.
Faz alguns meses, a associação mexicana Uma Torre de Ajuda concedeu o Prêmio ao Mérito Social ao Contingente Internacional de Médicos Especializados no Enfrentamento de Desastres e Graves Epidemias “Henry Reeve”, de Cuba.
Em 2017, a Organização Mundial da Saúde – OMS –entregou o Prêmio Memorial Lee Jong-wood à Brigada “Henry Reeve” em reconhecimento ao trabalho em casos de desastres naturais e epidemias graves.
Estes são apenas alguns exemplos da gratidão que desperta no mundo a ajuda abnegada que em diferentes regiões do planeta oferecem os cooperantes cubanos, que salvaram milhões de vidas.
Não é casualidade que os cidadãos do Brasil, Bolívia e Equador desprovidos dessa assistência agora devido à perseguição dos Estados Unidos e o servilismo dos atuais governos dessas nações, tenham lamentado profundamente a partida dos cubanos e pedido que não fossem embora.
Os cooperantes cubanos são defensores da vida, e suas missões em outros países se limitam a melhorar os indicadores de saúde e dar atenção aos que, em muitos casos, nunca receberam.