Corrida eleitoral começa nos EUA

Edited by Lorena Viñas Rodríguez
2020-02-03 12:10:44

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Por Guillermo Alvarado

O mês de fevereiro marca o início formal da corrida pela presidência dos EUA, com os primeiros eventos para a indicação dos candidatos do partido Democrata, onde vários candidatos sonham com ganhar de Donald Trump em 3 de novembro.

Nos Estados Unidos há duas maneiras para determinar quem vai representar cada um dos dois principais partidos políticos: os democratas e os republicanos.

As assembleias interpartidárias, conhecidas como “cáucus” que se realizam em poucos estados. Nessas reuniões, os delegados discutem abertamente entre si as qualidades e propostas dos pré-candidatos e depois se decide quem vai apoiar quem.

O outro sistema - adotado na maioria dos estados – é o das eleições primárias, onde o voto é secreto, e sai vitorioso o candidato que obtiver o maior número de votos.

Em ambos os casos, conforme os resultados, cada um recebe um número de delegados que irão à Convenção Nacional Democrata a realizar-se de 13 a 16 de julho, em Milwaukee, Wisconsin, onde serão indicados oficialmente os candidatos à presidência e à vice-presidência para as eleições de 3 de novembro.

A largada é nesta segunda-feira, 3 de fevereiro, com o cáucus de Iowa, um estado relativamente pequeno, onde vive perto de um por cento da população total, que costuma marcar a tendência do futuro..

Logo depois virão as primárias de New Hampshire, no dia 11; mais tarde, o cáucus de Nevada, no dia 22, e o mês finaliza com as primárias de Carolina do Sul, previstas para o dia 29.

É uma espécie de aquecimento de motores rumo à chamada “Super Terça” do dia 3 de março, quando acontecerão as primárias em 13 estados, alguns muito importantes, porque proporcionam elevado número de delegados, como Texas, Califórnia ou Massachusetts.

A partir de lá, muitos dos pré-candidatos serão excluídos e, de acordo com as pesquisas de opinião, os favoritos para continuar na disputa são Bernie Sanders, Elizabeth Warren, Joe Biden e Pete Buttigieg.

Do lado dos republicanos, as coisas serão mais simples, porque Donald Trump não tem nenhum rival que lhe faça sombra e o mais provável é que seja indicado para a reeleição na assembleia de seu partido, que ocorrerá de 24 a 27 de agosto em Charlotte, Carolina do Norte.

O cenário está preparado, portanto, os cidadãos norte-americanos e uma parte da população mundial, terão os olhos postos nessa espécie de circo político, onde há mais ficção ou farsa, do que realidade.



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