Um futuro para todos os povos

Edited by Irene Fait
2021-09-27 17:13:31

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@PresidenciaCuba

Por Maria Josefina Arce

Constituída em 1990, a Aliança de Pequenos Estados Insulares congrega 44 nações enfrentadas a desafios como a mudança climática e a injusta e desigual ordem econômica internacional.

Cuba ofereceu a essa aliança sua solidariedade e seu compromisso de trabalharem unidos, vontade confirmada pelo presidente Miguel Diaz Canela na reunião de chefes de Estado e de Governo dessa organização, realizada no marco d 76º período de sessões da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York.

Cuba mantém histórica relação com seus vizinhos caribenhos, que se traduz em vasta cooperação, especialmente nas áreas de saúdem educação e projetos para minimizar os impactos dos fenômenos meteorológicos, que devido ao aquecimento global são cada vez mais freqüentes e mais intensos.

Colocou à disposição de outras nações da região os mecanismos de resposta rápida de seu sistema de Defesa Civil, considerada por organismos internacionais de eficiente e modelo a seguir.

Jamaica, Trinidad e Tobago, ilhas Virgens Britânicas, República Dominicana e Guiana são alguns dos países beneficiados por essa transferência de conhecimentos de Cuba, através da iniciativa para  Manejo de Risco no Caribe, criada em 2004 pelo PNUD –Programa da ONU para o Desenvolvimento;

A distância geográfica, as diferenças culturais e idiomáticas não impediram que Cuba cooperasse, também, com os Estados insulares do Pacífico.

Brigadas médicas cubanas oferecem sua ajuda em Kiribati, Vanuatu e Nauru. E mais de 150 jovens desses lugares se formaram em universidades cubanas, especialmente de Ciências Médicas.

A Ilha compartilha sua experiência e sua estratégia de enfrentamento à mudança climática, denominada Tarefa Vida que, com diferentes ações, busca aumentar nossa resiliência ante os fenômenos meteorológicos extremos.

Hoje, Cuba é parceiro de diálogo do Fórum das Ilhas do Pacifico. É uma mostra de confiança neste país e em sua cooperação desinteressada e generosa.

Havana se pronunciou uma e outra vez em defesa dos direitos dos países em desenvolvimento, especialmente dos pequenos Estados insulares, que, com uma população de mais de 60 milhões de pessoas correm o risco de sumir diante do aumento do nível do mar por causa da mudança climática.

Essas nações não devem nem podem ser ignoradas. O presidente cubano denunciou a irresponsável atitude dos países industrializados que com seu modelo consumista e egoísta colocam em risco outros povos.

Apesar das limitações materiais que impõe o bloqueio norte-americano, Cuba reitera sua disposição de continuar oferecendo sua solidariedade e compartilhar experiências, porquanto, como afirmara o presidente Diaz Canel, é preciso trabalhar juntos para ter futuro, um futuro em que as aspirações de nossos povos  se tornem realidade, sem a ameaça de desaparecer por culpa dos excessos alheios.

 

 



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