Por Maria Josefina Arce
Os Estados Unidos sempre abrigaram elementos corruptos e golpistas da América Latina e da ultradireita de origem cubana. A cidade de Miami, no estado da Flórida, foi e continua sendo o centro de operações terroristas e de mudança de regime contra outras nações.
As ações contra Cuba começaram a ser tecidas desde a vitória da Revolução em janeiro de 1959, quando em território norte-americano encontraram refúgio torturadores e criminosos da ditadura de Fulgêncio Batista.
Começaram a surgir grupelhos criados para acabar com o processo revolucionário e assim recuperar suas fortunas e propriedades que obtiveram com a exploração do povo.
Ao passar dos anos, a essas organizações se somaram outras. Um negócio lucrativo, que sempre contou com o apoio financeiro das autoridades norte-americanas.
Sem o consentimento dos contribuintes norte-americanos, o governo alocou milhões de dólares para financiar esses grupos, que se apresentam muitas vezes como ONGs para penetrar a sociedade, seduzir com dinheiro certos elementos a fim de promover atos de provocação e de desestabilização contra a ordem constitucional.
O leque desses grupelhos é variado. Curiosamente, a maioria insiste em colocar a palavra democracia em seus nomes. É o caso de chamado Grupo de Apoio à Democracia cuja missão é focalizar supostos presos políticos em Cuba e suas famílias.
Há, também, o chamado Diretório Democrático Cubano, que gastou mais de um milhão de dólares em 2019 em programas de rádio e supostas atividades cívicas dirigidas à juventude cubana.
Os fios dessa trama toda contra Cuba são visíveis. Ao longo dos anos, ante seu fracasso total, foram buscando outros caminhos e novos adeptos. Nos últimos tempos, a estratégia tem sido dirigida ao setor cultural.
As provas mostradas por Cuba revelam como se preparam, o dinheiro que recebem para viajar ao exterior onde participam de fóruns e workshops com a intenção inequívoca de provocar o caos que conduziria a queda da Revolução.
Gravações, imagens, e as declarações de um médico, agente da Segurança do Estado ao longo de 25 anos, mostraram como por trás dos que promovem uma marcha anticonstitucional em Cuba há figuras ligadas a essas organizações terroristas baseadas em Miami, como Alpha66 e Omega-7, entre outras, bem conhecidas por seus atos criminosos contra o povo cubano.
A nova ação provocadora não é fortuita, faz parte da guerra não convencional ou do roteiro de golpe brando que se trata de aplicar em Cuba.