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Cuba tem memória e mantém viva sua história. A Pátria se alimenta do pensamento e ação de homens e mulheres que batalharam para legar o país que os cubanos têm hoje, soberano e independente, que trabalha para forjar um futuro melhor.
Oito de janeiro é uma data importante para Cuba, Nesse dia, faz 63 anos atrás, entrava em Havana o líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, comandando sua Coluna número Um “José Marti”, do Exército Rebelde.
A Caravana da Liberdade tinha atravessado o país de leste a oeste. A alegria do povo acompanhou os rebeldes desde que saíram em 02 de janeiro de Santiago de Cuba até sua entrada triunfal em Havana.
Os cubanos expressavam seu apoio à nascente revolução que tinha acabado com a sanguinária ditadura de Fulgencio Batista, a qual mergulhara a nação na dor, pobreza, fome e ignorância; e pôs fim ao domínio dos EUA, que tinha grandes interesses econômicos na Ilha.
Como em anos anteriores, em 2022 também se reeditou a Caravana da Liberdade, que, como naquele histórico dia de 1959, percorreu mais de mil quilômetros de Santiago de Cuba à Havana.
As novas gerações protagonizaram mais uma vez este acontecimento memorável, como mostra de compromisso com a Pátria e a Revolução. Ao longo de décadas, a juventude tem assumido importantes missões nas áreas de saúde, educação, produção, telecomunicações e outros setores.
Ante a emergência sanitária mundial pela Covid-19, a juventude cubana não hesitou em se colocar na primeira linha em hospitais, centros de isolamento, nas pesquisas em comunidades, nem vacilou em oferecer sua ajuda solidária a outros povos.
No principal forte militar de Cuba, Columbia, que foi transformado em escola, no mês de setembro de 1959, Fidel Castro falaria para o mar de povo lá reunido. Era um momento decisivo da história de Cuba. Começava uma nova era para os milhões de cubanos. Porém, como tinha prognosticado Fidel, não seria fácil, “talvez daqui para frente fosse mais difícil”.
Cuba vive momentos difíceis. As agressões desde os Estados Unidos têm sido constantes: sabotagens, apoio à invasão mercenária de Playa Girón, em abril de 1961, campanhas para desmoralizar a Revolução e um criminoso bloqueio econômico, comercial e financeiro ainda em vigor.
As novas gerações, todavia, tornaram a afirmar que se pode contar com elas, porque são o futuro de Cuba, uma nação que vive, resiste e trabalho para avançar em seu desenvolvimento sustentável.