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Por Maria Josefina Arce

A viagem do chanceler de Cuba, Bruno Rodriguez, pela África mostra a importância que a Ilha concede às ruas relações com aquele continente, cujos melhores valores nutriram nosso povo e contribuíram para forjar a nacionalidade cubana.

Guiné Equatorial, Uganda, Etiópia, Tanzânia e Quênia foram as nações incluídas no giro, que consolida as relações de irmandade, nascidas de uma história comum de luta, desafios e aspirações.

O chefe da diplomacia cubana sustentou nesses países conversações no mais alto nível. E durante os encontros, se constatou a proveitosa cooperação existente.

Porém, continua havendo muitas possibilidades de ampliar a colaboração, por isso o interesse em continuar trabalhando na diversificação dos vínculos.

Ao longo de décadas, a cooperação tem sido intensa na área de saúde e foi muito bem recebida pelos povos e governos africanos. Nesse sentido, várias têm sido as ações sendo a principal delas o envio de brigadas médicas cubanas que ajudaram a melhorar os índices sanitários.

Os profissionais da saúde cubanos combateram doenças como a malária, uma das principais causas de morte na África.

No Quênia, Tanzânia e Guiné Equatorial se implementou o programa cubano de luta contra os vetores com dedetização e aplicação de produtos como o biopraguicida Bactiveo, fabricado por LABIOFAM – Grupo empresarial Laboratório Farmacêutico-.

Os cooperantes cubanos ajudaram a combater na África a Covid-19, que causou elevado número de mortos e contagiados em nível mundial.

Não menos importante tem sido a contribuição docente nas faculdades de medicina de vários países africanos, bem como a formação de dezenas de milhares de jovens africanos em Cuba.

Em nações como Uganda, Tanzânia e Guiné Equatorial foi implementado o método cubano de alfabetização “Yo si Puedo”, reconhecido por ser econômico e muito eficaz. Mais de dez milhões de pessoas no mundo aprenderam a ler e escrever com esse método.

A África apoiou Cuba permanentemente em temas essenciais no âmbito internacional. Especialmente importante tem sido seu apoio unânime à luta de Cuba contra o bloqueio econômico, comercial e financeiro que os Estados Unidos mantêm contra o povo cubano há mais de 60 anos.

Múltiplos são os desafios comuns que Cuba e a África têm diante de si, por isso se apóiam mutuamente e trabalham pelo bem-estar de seus povos baseados numa profunda amizade, solidariedade e respeito.