Por Maria Josefina Arce
As máximas autoridades do país mantêm um fluente diálogo com os diferentes segmentos da sociedade cubana para escutar seus problemas, opiniões e sugestões sobre possíveis soluções das questões que os afligem.
Dirigentes, trabalhadores, estudantes, mulheres, intelectuais e representantes de organizações que congregam pessoas portadoras de deficiência se reuniram nas últimas semanas com o presidente Miguel Diaz-Canel e outros funcionários do governo para aperfeiçoar o trabalho de atendimento aos diferentes segmentos populacionais.
A direção do país – insistiu o presidente cubano – está interessada nesses encontros para concentrar forças e inteligência na busca de soluções às problemáticas e avançar no aperfeiçoamento da sociedade.
Nesse caminho, a mulher joga um papel essencial, presente nas diferentes esferas da vida socioeconômica da nação.
No mais recente encontro, o segundo em menos de um ano, se constatou quanto se avançou no empoderamento das mulheres. E não são meras palavras, é uma realidade reconhecida por organismos internacionais.
Cuba é o segundo dentre os cinco países que exibem atualmente a classificação de paridade no Parlamento. Um informe recente da União Interparlamentar situa Cuba como a segunda nação no mundo com maior proporção de mulheres deputadas.
Ademais, as cubanas representam 70,4 dos trabalhadores da Saúde. Seu desempenho no combate à Covid-19 foi exemplar nas diferentes instituições, nos postos do médico e da enfermeira da comunidade, e em missões solidárias em outras nações.
As mulheres perfazem 53% da comunidade científica, que, driblando os obstáculos impostos pelo bloqueio norte-americano, deu vida a três vacinas contra a Covid-19.
Vale destacar que 60% dos pesquisadores em Cuba são mulheres e perto de 78% das inovações e ensaios clínicos que se realizam são dirigidos por mulheres, e mais de 100 mulheres são membros de sociedades científicas internacionais.
Todavia, ainda há muito coisa para ser feita, porquanto subsistem a discriminação e a violência de gênero. Por isso, é muito importante o Plano Nacional para o Adiantamento da Mulher, aprovado em outubro de 2020 pelo Conselho de Ministros.
Durante a reunião das máximas autoridades do país com as mulheres, um dos aspectos focalizados foi justamente como progride a implementação do mencionado plano, que constitui a base das políticas em favor desse segmento populacional.
As mulheres, ressaltou o presidente cubano, conquistaram um lugar destacado na história e contribuem com seu esforço para o desenvolvimento do país, portanto, para o Estado é essencial resolver seus problemas, tudo que freia seu empoderamento.