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Por Maria Josefina Arce

Mais de 15 milhões de colombianos estão em situação de insegurança alimentar moderada ou severa. Gustavo Petro, ao assumir a presidência em agosto passado, deparou com este quadro e desde então seu governo presta atenção especial ao assunto.

O governo lançou o Plano de Choque contra a Fome, uma iniciativa do Departamento para a Prosperidade Social que atende perto de dois milhões de lares colombianos vulneráveis.

Através do chamado Bono Fome Zero se entrega subsídio econômico de 500 mil pesos. Estão incluídos 324 mil novos lares que não recebiam nenhuma ajuda do Estado.

O subsídio favorece, em primeiro lugar, lares de mulheres que são chefes de família com crianças menores de seis anos.

Outra ação pretende reforçar as panelas populares e os refeitórios comunitários para satisfazer as necessidades de mais pessoais. Este programa seria apoiado com a entrega de recursos pelo governo.

Tenciona-se criar uma rede de distribuição de alimentos baratos. O governo compraria as colheitas dos trabalhadores rurais e levaria aos lugares onde mais as necessitassem.

O governo de Petro também assinou em janeiro passado Carta e Intenção com a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura) encaminhada a reforçar a cooperação, criar sistemas de alimentos sustentáveis e avançar na luta contra a fome.

Igualmente, tenciona incentivar a agricultura familiar, que envolve propriedade de terras, comercialização, crédito e tecnologias.

Os departamentos priorizados são Arauca, Boyacá, Cesar, Norte de Santander, Vichada e La Guajira, onde a situação é bastante complexa.

As autoridades também querem fortalecer programas institucionais, como Alimentação Escolar, que oferece merendas às crianças e aos adolescentes nas escolas.

O governo de Gustavo Petro está determinado a  acabar com a fome e a insegurança alimentar de muitas famílias colombianas e para isso vem coordenando ações desde que assumiu a presidência.