Cuba e México assistência médica
Por María Josefina Arce
Mais uma vez, o México agradeceu às autoridades e ao povo de Cuba por sua valiosa ajuda na área de saúde enviando médicos ao território mexicano, que não conta com profissionais suficientes nesse ramo essencial.
O presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, enfatizou em inúmeras ocasiões que a presença dos cooperantes cubanos é um apoio decisivo aos esforços do governo para fortalecer um sistema de saúde pública que garanta o direito à saúde para todos.
Para Cuba, como disse o chefe de Estado cubano, Miguel Díaz Canel, é uma oportunidade de retribuir os inúmeros gestos de solidariedade que os mexicanos tiveram para com nosso povo, a quem deram seu apoio em todos os momentos.
Centenas de profissionais da Ilha estão trabalhando atualmente em doze estados mexicanos, principalmente nas regiões mais remotas.
Sua presença permitiu satisfazer a alta demanda por especialistas em medicina interna, pediatria, cirurgia, oftalmologia e cardiologia, entre outros.
As autoridades mexicanas descreveram como muito positivo o impacto da ajuda médica cubana na população mais vulnerável. Consideram os serviços que prestam extraordinária qualidade, não apenas em termos profissionais, mas também em termos humanos. De fato, a presidente eleita do México, Claudia Sheinbaum, que assumirá o cargo em outubro próximo, expressou seu interesse em manter a assistência médica de Cuba.
A mencionada colaboração é outro sinal do excelente nível das relações bilaterais que, sob o mandato de López Obrador, se intensificaram, sempre com base no respeito mútuo e na solidariedade.
Os dois países mantêm um diálogo fluente e o país caribenho sempre contou com o apoio do México em sua luta contra o bloqueio imposto há mais de seis décadas contra o povo cubano.
Cuba e México construíram laços históricos de amizade. O Ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, descreveu a relação entre os dois países como estreita e extraordinária em uma entrevista ao canal de televisão multinacional TELESUR, durante sua participação no México da 3ª Conferência Ministerial de Políticas Exteriores Feministas.
Sem dúvida, são especiais os laços entre os dois povos, que para lá dos 122 anos de relações diplomáticas, uniram seus caminhos ao longo da história na luta pela soberania, pelo progresso e pela justiça social.
