Havana, 28 de novembro (RHC).- O médico brasileiro Daniel Sabino, graduado em Cuba em 2010, disse que o presidente eleito no Brasil, Jair Bolsonaro, nunca esperou uma resposta tão contundente desta Ilha, que decidiu pôr fim a sua participação no programa “Mais Médicos” após suas declarações ofensivas e hostis.
Sabino tachou de torpe a postura do político de extrema-direita. Em declarações à agência Prensa Latina, indicou que Bolsonaro se deixou levar por bandeiras políticas e ideológicas que respondem a interesses de grupos contrários à Revolução cubana e aos partidos de esquerda, e não pensou em nenhum instante na assistência médica ao povo.
O médico brasileiro advertiu que não é a primeira vez que colegas do seu país se cadastram para ocupar postos em lugares pobres e longínquos, e depois de um ano quase a metade abandona o programa.
Ontem continuaram chegando a Havana médicos cubanos que colaboravam no Brasil. O oitavo voo trouxe cerca de 200 profissionais. Em nome deles, o doutor Félix Padilla recordou a vocação solidária do líder histórico da Revolução, Fidel Castro, qualificando-o de arquiteto do sistema de saúde em Cuba.#RHCMasMedicos