Havana, 23 de março (RHC).- Cuba rejeitou a acusação dos EUA sobre a suposta presença de militares na Venezuela com fins de instrução, controle e intimidação.
No Twitter, o chanceler Bruno Rodríguez disse que as declarações do vice-presidente Mike Pence e outros funcionários norte-americanos são mentiras surradas que fazem parte da feroz campanha macartista desencadeada por Washington.
Noutra mensagem, Rodríguez expressou que Cuba e Venezuela mantêm uma relação de respeito mútuo e verdadeira solidariedade, sem ingerência nos assuntos internos nem subordinação política. E reiterou o apoio das autoridades cubanas ao presidente constitucional Nicolás Maduro e à união cívico-militar do povo bolivariano e chavista.
Por sua vez, o vice-presidente do PSUV – Partido Socialista Unido da Venezuela, Diosdado Cabello, chamou a população a uma passeata neste sábado até o Palácio de Miraflores, sede do Executivo, em Caracas. No Twitter, Cabello disse que os cidadãos devem sair às ruas para rechaçar as ações ingerencistas dos EUA, o terrorismo, o ódio e a guerra, e apoiar a paz.
Outras notícias apontam que os EUA aplicaram sanções ao Banco de Desenvolvimento Nacional da Venezuela e a quatro subsidiárias. A medida se soma à proibição às instituições financeiras norte-americanas de fazerem negócios com o país sul-americano.
O presidente Donald Trump se reuniu em Miami com os chefes de Estado da República Dominicana, Danilo Medina, e do Haiti, Jovenel Moise, e os primeiros ministros das Bahamas, Hubert Minnis, da Jamaica, Andrew Holness, e de Santa Lúcia, Allen Chastanet, com os quais abordou a situação na Venezuela.