Havana, 6 de fevereiro (RHC).- Michel Bernal, diretor comercial do ministério do Turismo, destacou a vitalidade do setor em Cuba apesar dos efeitos do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA há quase 60 anos, acirrado durante o mandato do presidente Donald Trump.
Em declarações à agência Prensa Latina em Bruxelas, onde assiste à feira internacional Salon des Vacances, Bernal explicou que 2019 foi um ano duro por causa da intensificação da agressividade de Washington, e mencionou a proibição às companhias de cruzeiros de incluírem Cuba em seus roteiros no Caribe e a suspensão de voos entre os dois países.
As agressões cresceram a partir da ativação plena da lei Helms-Burton, de marcante caráter extraterritorial, apontou o alto funcionário cubano. Disse que a intenção é pressionar e ameaçar empresários de terceiros países interessados no mercado desta Ilha.
Mesmo assim, foram inaugurados vários hotéis na capital e noutros destinos, além de diversificar as opções levando em conta a natureza, cultura, história, tradições e hospitalidade da população, afirmou Bernal.