Havana, 25 de maio (RHC).- O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, chamou a erradicar a mentalidade importadora e romper as travas que dificultam o desenvolvimento do país.
Falando numa reunião para conferir o programa de produção de alimentos, disse que é preciso potenciar a produção municipal e local para diminuir a dependência das grandes indústrias. Díaz-Canel sublinhou que este setor é estratégico e está incluído nas diretrizes do processo de atualização do modelo econômico e social.
No encontro, o ministro da Indústria Alimentar, Manuel Sobrino, indicou que se trabalha para renovar a tecnologia e recuperar as capacidades na obtenção de vários itens. Em termos semelhantes se expressou Gustavo Rodríguez, ministro da Agricultura, que se referiu à produção de ovos e carne suína, e ao incentivo às diversas alternativas nesse rumo.
O mandatário cubano exortou a importar o mínimo possível, inclusive insumos e equipamentos, e disse que é preciso incentivar as forças produtivas através de novos mecanismos, além de elevar a eficiência. Na reunião estavam presentes o vice-presidente Salvador Valdés e o primeiro-ministro Manuel Marrero.
Neste fim de semana, Díaz-Canel exortou a dar o “golpe final” ao novo coronavírus no país, e sublinhou que o mais importante agora é cortar a transmissão e alcançar um patamar de segurança que torne possível iniciar o processo de volta à situação normal. Porém, advertiu que as medidas básicas de higiene e distanciamento social continuarão vigentes enquanto perdurar a crise sanitária global. É preciso evitar uma nova elevação no número de contagiados, apontou.
Hoje, o doutor Francisco Durán, diretor nacional de Epidemiologia do ministério da Saúde Pública, informou que não se registraram óbitos em Cuba pela Covid-19 nas últimas 24h. Desde o início da pandemia faleceram 82 pessoas por essa causa nesta Ilha, o que significa um índice de letalidade de 4,2%. Ontem foram diagnosticados apenas seis novos casos positivos. Dos 1.947 pacientes, 1.704 já receberam alta hospitalar. Nas UTIs permanecem cinco pessoas em estado grave.