Havana, 4 de setembro (RHC).- O Procurador Geral da Venezuela, Tarek William, anunciou que nesta semana será apresentado um plano de ação em favor da justiça social no país, do qual participarão o Ministério Público, o Supremo Tribunal de Justiça e os serviços penitenciários.
William declarou aos jornalistas que está sendo investigada a rede de corrupção e extorsão que operava durante o mandato de sua antecessora, Luisa Ortega, com presumível envolvimento de 10 empresas da Faixa Petrolífera do Orinoco. O propósito, também, é definir o tratamento aos detentos e o procedimento a seguir nas operações de captura.
Por sua vez, o chanceler Jorge Arreaza rejeitou a ingerência dos governos da França, Espanha e Chile contra as instituições do Estado venezuelano. Disse que essa postura viola o direito internacional. Arreaza criticou declarações recentes do ministro das Relações Exteriores do Chile, Heraldo Muñoz, que sugeriu soluções não pacíficas ao litígio político no país.