Havana, 8 de fevereiro (RHC).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ratificou o compromisso do seu governo com o diálogo político. Suas declarações foram feitas depois de a delegação opositora nas conversações em curso na República Dominicana ter se negado a assinar o acordo de convivência pacífica.

Falando na apresentação do Movimento Somos Venezuela como partido político, Maduro denunciou as pressões exercidas por agentes externos sobre os representantes da oposição no diálogo com as autoridades com o propósito de impedir a assinatura do pacto definitivo.

Nesse contexto, Danilo Medina, presidente da República Dominicana, mediadora nos contatos, informou que estes entraram numa etapa de recesso por tempo não determinado pela falta de consenso sobre o documento.

Em Caracas, o Conselho Nacional Eleitoral anunciou que em 22 de abril serão disputadas as eleições presidenciais na Venezuela. O CNE cumpriu assim o decreto aprovado pela Assembleia Nacional Constituinte em torno de fazer a votação antes do final de abril. A presidente do Conselho, Tibisay Lucena, garantiu que serão criadas as condições necessárias para que as divergências políticas sejam solucionadas através do voto, expressão do povo.