Havana, 11 de agosto (RHC).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, agradeceu o apoio de governos, organismos internacionais, sindicatos, movimentos sociais e partidos políticos ante os planos agressivos da oposição de direita, especialmente o intento de assassiná-lo durante uma cerimônia pública.
Em sua conta no Twitter, Maduro garantiu que no país sempre triunfará a paz e destacou o rechaço mundial às ações terroristas.
Em Caracas, a chancelaria venezuelana contestou as declarações de Federica Mogherini, Alta Representante da União Europeia para Assuntos Exteriores e Política de Segurança, que desconsiderou a tentativa de magnicídio contra Maduro no sábado passado e criticou a decisão de retirar a imunidade parlamentar a dois envolvidos na ação.
O comunicado aponta que nas investigações realizadas surgiram evidências suficientes para mandar prender Julio Borges e Juan Requesens, do opositor Partido Primeiro Justiça, considerados autores intelectuais do atentado.
Por sua vez, o vice-presidente de Comunicação, Jorge Rodríguez, revelou provas do envolvimento de Requesens no complô. Mostrou vídeos em que garante que Borges foi um dos mandantes do assassinato de Maduro e do alto mando militar presente na cerimônia de sábado passado.
Rodríguez apontou que a apuração dos fatos confirmou o planejamento, financiamento e presença de responsáveis na Colômbia e nos EUA.