Havana, 2 de maio (RHC).- As centrais sindicais brasileiras confirmaram a convocação de uma greve geral em 14 de junho para protestar contra os recuos sociais impostos pelo presidente Jair Bolsonaro. Durante atos pelo 1º de Maio, sublinharam que a mobilização vai abalar os alicerces do governo atual de extrema-direita.
Vagner Freitas, presidente da CUT – Central Unitária de Trabalhadores, disse que nesse dia o Brasil vai parar em defesa do direito à aposentadoria e criticou as medidas encaminhadas a eliminar os direitos dos trabalhadores e dos mais pobres.
Por sua vez, Adilson Araújo, líder da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, advertiu que se não for freada a reforma proposta pelo governo, significará na prática o fim do direito à aposentadoria.
A iniciativa das autoridades aumenta a idade mínima para 62 anos as mulheres e 65 os homens, elimina a aposentadoria por tempo de contribuição e estabelece outras modificações.