Havana, 3 de maio (RHC).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ressaltou a firmeza da Força Armada Nacional Bolivariana ante os intentos golpistas que ameaçam a paz e a institucionalidade no país.

Falando numa parada militar no Forte Tiúna, em Caracas, Maduro destacou a unidade e fidelidade dos militares em meio às ações da direita que, assessorada pelos EUA, almeja dividir e romper a disciplina nesse setor. E chamou as tropas a manterem a unidade em defesa da Constituição, a democracia e a paz.

Na cerimônia, o ministro da Defesa, Vladimir Padrino, ratificou a lealdade ao presidente constitucional, amparados no legado de independência do libertador Simón Bolívar.

Nesse contexto, a presidente da Assembleia Geral da ONU, Maria Fernanda Espinosa, defendeu a abertura de um diálogo construtivo na Venezuela que possa contribuir a um entendimento e repercutir no bem-estar da população. Disse que tem abordado esse assunto durante encontros com dirigentes de vários países.

Por sua vez, a jornalista independente norte-americana Anya Parampil, declarou à rede Fox News que a mídia nesse país mente em torno da situação na Venezuela. Disse que o autoproclamado presidente Juan Guaidó só poderá assumir o posto sentado num tanque dos EUA porque não tem suficiente apoio popular.

Parampil denunciou o prejuízo à população ocasionado pelas sanções impostas por Washington a Venezuela e advertiu que o presidente Donald Trump vai rumo a outra guerra pelo petróleo. E comparou a situação de Guaidó com as eleições nos EUA. Imaginem que Hillary Clinton tivesse se negado a reconhecer a vitória de Trump e chegasse à Casa Branca à frente de 24 soldados para tirá-lo de lá, apontou a jornalista.