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Havana, 10 junho (RHC).- O presidente dos EUA, Joseph Biden, recebeu críticas de líderes latino-americanos por ter excluído Cuba,, Venezuela e Nicarágua da 9ª Reunião de Cúpula das Américas.
O primeiro-ministro de Belize, John Briceño, falou que era inescusável que EUA tivessem impedido que outros participassem do encontro.
Já o presidente da Argentina, Alberto Fernández, denunciou as exclusões e os bloqueios impostos por Washington contra Cuba e a Venezuela.
Ao fazer uso da palavra na reunião das Américas, em sua posição de presidente pro tempore da CELAC (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos), Fernández questionou a política norte-americana contra a região e pediu que fossem reparados os danos feitos.
As críticas por dividir o continente chegaram depois de Biden –como se não tivesse acontecido nada- ter convocado à unidade diante dos desafios comuns, como a migração, a saúde e a crise econômica.
Para lá de Cuba, Venezuela e Nicarágua, que não foram convidados, se ausentaram da reunião os presidentes do México, Andrés Manuel López Obrador, da Bolívia, Luis Arce, e de Honduras, Xiomara Castro, em protesto contra as exclusões.
“O chefe da Casa Branca esperava reunir os presidentes como mostra da força de seu país, mas acabou sendo repreendido, o que gerou dúvidas quanto ao papel dos EUA para ajudar uma região assolada por desastres naturais e as sequelas da pandemia da Covid-19”, comentou a rede televisiva CNN. (Fonte: Prensa Latina).