Bruxelas, 18 julho (RHC) A Cúpula dos Povos Bruxelas - 2023 finalizou esta terça-feira com uma declaração final que apela à paz, ao respeito e à reciprocidade entre os países e alerta para a ofensiva imperial de dividir o mundo em blocos.
Organizações e movimentos sociais, políticos, sindicais, feministas, ecologistas e populares latino-americanos, caribenhos e europeus acordaram, após dois dias de debates, um texto abrangente, como mapa de caminho e ratificação de posições.
Nesse sentido, condenaram o bloqueio económico, comercial e financeiro que os Estados Unidos impõem a Cuba há mais de 60 anos, as medidas unilaterais contra a Venezuela e a Nicarágua e as ações para afastar dirigentes progressistas de seus cargos.
Da mesma forma, apoiaram os governos da Bolívia, do Brasil e da Colômbia nos seus projetos de benefício social e repudiaram a repressão no Peru.
A declaração final do fórum, acolhido pela Universidade Livre de Bruxelas, denunciou as violações dos direitos humanos dos migrantes, a discriminação, o racismo e a xenofobia e manifestou preocupação com os males que afetam os jovens de ambas as regiões, como o desemprego. Outra parte do documento reflete a necessidade de articular a luta por uma ordem internacional multipolar.
Uma das porta-vozes da Cúpula dos Povos, a belga Isabelle Vanbrabant, comentou à Prensa Latina que uma das conclusões é que os movimentos sociais das duas regiões nunca vão parar a luta, nem as ações de articulação.
Por isso não paramos aqui, continuamos avançando na solidariedade, disse. (Fonte:PL)