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Caracas, 02 de agosto (RHC) Nicolás Maduro foi ratificado na sexta-feira como presidente da Venezuela com 51,95% dos votos, depois de terem sido apurados 96,87% dos votos.
Em declarações à imprensa, o presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Elvis Amoroso, disse que 6.408.844 eleitores votaram no atual chefe de Estado.
Seu concorrente mais próximo, Edmundo González, da Plataforma Democrática Unida, da oposição, obteve 5.326.102 votos, o que representa 43,18% das cédulas.
Amoroso explicou que as eleições de 28 de julho tiveram um cadastro eleitoral de 21.321.805 eleitores registrados e, de acordo com as atas, um total de 20 milhões e 654.431 participaram, o que representa 96,87%.
Os eleitores apurados foram 12.386.669, o que corresponde a um comparecimento de 59,97%Os votos válidos foram 12.335.884 (99,59) e os votos inválidos 50.785 (0,41).
O restante dos candidatos alcançou, de acordo com esse segundo relatório oficial do CNE, o seguinte: Luis Eduardo Martínez (um milhão 502 mil 360 - 1,24%), Antonio Ecarri (116 mil 421 - 0,94), Benjamín Rausseo (92 mil 903 - 0,75), José Brito (84 mil 231 - 0,68) e Javier Bertucci (64 mil 452 - 0,52).
Além de Claudio Fermín (40.902 - 0,33), Enrique Márquez (29.611 - 0,24) e Daniel Ceballos (20.056 - 0,16).
Amoroso comentou os ataques informáticos maciços de diferentes partes do mundo contra a infraestrutura tecnológica do órgão eleitoral e das principais empresas de telecomunicações do Estado que "atrasaram a transmissão das atas e o processo de divulgação dos resultados".
Falou sobre a agressão terrorista, incluindo a queima de escritórios eleitorais regionais, seções eleitorais e centros de transmissão de contingência e, apesar disso, o Poder Eleitoral conseguiu transmitir a maioria das atas.
Da mesma forma, detalhou que procederam de acordo com as disposições da Lei Orgânica do órgão eleitoral, a Lei Orgânica de Processos Eleitorais e seus Regulamentos Gerais. (Fonte: PL)