Foto tomada de Archivo
Havana, 03 agosto (RHC) O Supremo Tribunal de Justiça (TSJ) da Venezuela pediu ao Conselho Nacional Eleitoral que forneça em três dias documentos relacionados às eleições presidenciais de 28 de julho, nas quais Nicolás Maduro foi o vencedor.
Da Sala Eleitoral, a presidente do Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela, Caryslia Beatriz Rodríguez, exigiu ontem à noite, no prazo de 72 horas, as atas de apuração das seções eleitorais de todo o país, a apuração final do processo eleitoral e as atas de adjudicação e proclamação do referido processo.
Da mesma forma, solicitou ao Poder Eleitoral provas relacionadas ao ataque cibernético relatado contra seu sistema informático, que impediu a transmissão oportuna dos resultados das eleições.
E solicitou ao mais alto órgão eleitoral "todos os elementos de prova associados a tal evento".
A esse respeito, Rodriguez disse que, neste caso específico, o escritório desse órgão estava aberto de segunda a domingo, as 24 horas por dia, em face do compromisso com a paz, a democracia e a busca da ordem constitucional.
No dia anterior, a Sala Eleitoral da Supremo Tribunal de Justiça realizou audiência oral e pública, na qual o tribunal solicitou a todos os candidatos, partidos políticos, CNE e outras partes envolvidas no processo de 28 de julho "todos os documentos legais relevantes que possam ser necessários".
Nesse sentido, o tribunal pediu aos ex-candidatos presidenciais que participaram das eleições de 28 de julho que cumprissem a decisão da Sala Eleitoral desse órgão.
A reunião contou com a presença de Antonio Ecarri (Alianza del Lápiz); José Brito (Primero Venezuela); Luis Eduardo Martínez (Acción Democrática e Copei); Benjamín Rausseo (Conde); Javier Bertucci (El Cambio); Daniel Ceballos (Arepa); Claudio Fermín (Soluciones por Venezuela) e Enrique Márquez (Centrados).
O único ausente foi o representante da Plataforma Unitária Democrática (PUD), Edmundo González, que, de acordo com o que foi declarado pelo presidente reeleito Nicolás Maduro, e que apresentou o recurso, esse grupo político não havia chegado a um acordo.
Após a decisão do mais alto órgão judicial do país, Maduro disse que o candidato do fascismo estava mais uma vez ausente, que "não mostra seu rosto, o que está planejando? mais violência, tem outros criminosos escondidos para atacar hospitais, ônibus e queimar bases policiais".
O presidente Maduro indicou que foi informado oficialmente de que na manhã de sexta-feira todos os candidatos estavam confirmados e, em seguida, recebeu uma ligação de um advogado procurador, que falou que "não havia consenso na PUD para comparecer".
O presidente pediu que as pessoas abrissem os olhos e afirmou que "a Venezuela está em paz e permanecerá em paz" e nada nem ninguém a perturbará, porque este é um objetivo supremo da Constituição e o sentimento mais profundo do país hoje. (Fonte: Prensa Latina)