Imagten ilustrativa tomada de TeleSur
Havana, 18 de setembro (RHC) O Ministério Público da Venezuela confirmou na quarta-feira em Caracas, por meio do procurador-geral Tarek William Saab, que está processando mandados de prisão contra o presidente da Argentina por confiscar um avião da Emtrasur e violar os direitos humanos.
Com relação ao roubo da aeronave (Boeing 747-300M), Saab afirmou que, depois de um voo do México negaram combustível aos tripulantes em solo argentino. Estes, então, decidiram voar para o Uruguai, mas também não receberam combustível, portanto tiveram que retornar a Buenos Aires.
Na capital argentina, as autoridades prenderam os 19 tripulantes, cinco dos quais eram cidadãos iranianos. Após alguns meses de prisão arbitrária, foram soltos ao ser arquivado o caso.
Em outras palavras, "estiveram literalmente sequestrados", enfatiza a Saab.
Com a colaboração do governo argentino e por meio de um juiz federal, a aeronave foi transferida ilegalmente para os EUA, "com um plano de voo para o qual indicaram um número de registro e uma bandeira dos EUA", disse o procurador-geral da Venezuela.
"Quando o avião chegou aos EUA, foi totalmente desmantelado", o que "indignou 100% a nação venezuelana", acrescenta a Saab.
O Ministério Público se pronunciou conforme disposições do direito internacional que dá ao Estado-parte (Venezuela) a possibilidade de estabelecer sua jurisdição não apenas como uma forma de defesa contra os crimes de "roubo agravado, deslegitimação de capital, privação ilegal de liberdade, simulação de um ato punível, interferência ilegal, desativação de uma aeronave, associação para cometer um crime".
Dois promotores especializados estão processando o mandado de prisão contra Javier Milei, presidente da Argentina; Karina Milei, secretária geral da presidência argentina e Patricia Bullrich, ministra da segurança daquele país. (Fonte: TeleSur)