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Havana, 22 janeiro (RHC) Pelo segundo dia consecutivo, as forças de segurança israelenses continuam a ofensiva contra Jenin e seu campo de refugiados vizinho, no que a imprensa palestina considera o início de operações em larga escala na Cisjordânia.
Pelo menos 10 pessoas morreram e quase 40 ficaram feridas na terça-feira, incluindo um médico e uma enfermeira, quando as tropas israelenses atacaram os dois lugares, que são considerados redutos das milícias.
No início da manhã de quarta-feira, os tratores começaram a demolir a rua e a entrada do Hospital Público de Jenin, que foi cercado pelos militares, informou a agência de notícias oficial Wafa.
Da mesma forma, arrasaram a área ao redor do Hospital Ibn Sina, ao mesmo tempo, franco-atiradores foram posicionados por toda a cidade, segundo a agência.
A fonte comentou que a ofensiva lançada no dia anterior não tinha precedentes em termos do número de unidades usadas na campanha chamada "Muralha de Ferro".
Como parte da operação, helicópteros e drones sobrevoam a cidade e o campo de refugiados o dia todo.
O governador de Jenin, Kamal Abu Al-Rub, denunciou a ofensiva e acusou o país vizinho de planejar a destruição completa da região.
Falou que Israel se aproveitou da trégua em Gaza para mover suas tropas para a Cisjordânia.
"As forças de ocupação estão atacando tudo em Jenin", disse Abu Al-Rub, que revelou que um número sem precedentes de escavadeiras chegou à área.
Wafa revelou que soldados prenderam 18 cidadãos em Belém na quarta-feira, dois na cidade de Qarawat, mais dois na cidade de Tulkarem e cinco em Hebron.
O ministério da Saúde palestino informou da morte de uma mãe de seis filhos, esta manhã no posto militar de Beit Ainun, na província de Hebron.
A mulher, 45 anos, sofreu um derrame, mas a ambulância que a transportava para o hospital Al-Mizan foi impedida de passar. (Fonte: Prensa Latina)