Havana, 31 de outubro (RHC).- O grupo dos 77 mais a China reiterou o apoio a Cuba em sua luta pelo fim do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA.
Falando na Assembleia Geral da ONU em nome do Grupo, o embaixador do Egito, Amr Abdellatif Aboulatta, lamentou a postura do presidente Donald Trump e lembrou que seu antecessor, Barack Obama, deu passos positivos para reverter essa política, entre eles reatar as relações diplomáticas bilaterais.
Por sua vez, o embaixador do Marrocos, Abdeslam Jasni, intervindo em nome do Grupo Africano na ONU, chamou os EUA a pôr fim ao bloqueio a Cuba, considerando-o um empecilho ao desenvolvimento do país.
Na reunião da Assembleia Geral da ONU, o Movimento dos Países Não Alinhados chamou os EUA a porem fim ao bloqueio de quase 60 anos contra Cuba. “O cerco econômico, comercial e financeiro transgrede o direito internacional e a Carta da ONU, e constitui uma violação do direito de Cuba de interagir plenamente com a humanidade”, apontou o embaixador da Venezuela, Samuel Moncada, falando em nome dos Não Alinhados.
Ao intervir em representação da CARICOM – Comunidade do Caribe a delegação de Bahamas disse que essa política ilegal de Washington tem ocasionado prejuízos ao povo cubano ao longo de quase seis décadas. Indicou que Cuba é um parceiro econômico da América Latina e o Caribe, portanto o bloqueio constitui um empecilho para o desenvolvimento da região.