Havana, 8 de dezembro (RHC).- Mais de 5.000 profissionais da saúde que colaboravam no Brasil já voltaram a Cuba após ser anunciado o fim da participação no programa de atendimento primário “Mais Médicos”. A decisão foi tomada por causa da postura hostil do presidente eleito Jair Bolsonaro, que tomará posse em primeiro de janeiro.
O retorno dos cooperantes começou em 22 de novembro. O contingente trabalhava em lugares de difícil acesso e comunidades carentes.
Em Havana, a Associação Cubana das Nações Unidas apoiou a decisão das autoridades de não continuar colaborando no programa “Mais Médicos”, criado pela ex-presidente Dilma Rousseff. A declaração rechaça os questionamentos de Bolsonaro à capacidade dos profissionais da saúde e suas ameaças, e lembra que eles prestavam serviço nas localidades mais vulneráveis do território brasileiro garantindo o acesso à assistência médica. #RHCMasMedicos