Havana, 23 de janeiro (RHC).- O Conselho de Igrejas de Cuba disse que a eventual aplicação da lei norte-americana Helms-Burton, destinada a endurecer o bloqueio econômico, comercial e financeiro, vigente desde o começo dos anos 60, constitui uma preocupante ameaça de agressão à independência, soberania e dignidade do povo.
O comunicado assinado pelo reverendo Antonio Santana se refere ao anúncio de que o presidente Donald Trump adiara por apenas 45 dias a implementação do artigo terceiro da legislação, que tem caráter extraterritorial ao estabelecer sanções a homens de negócios, empresas e governos de terceiros países relacionados com Cuba. Desde sua aprovação, os sucessivos governos norte-americanos têm protelado sua aplicação, suspendendo-a a cada seis meses.
O Conselho de Igrejas de Cuba rejeita o argumento de falta de democracia usado pelos EUA para justificar o acosso, e garante que no país o povo é quem governa em benefício de todos, e não de uma minoria.