Havana, 8 de novembro (RHC).- A Associação Nacional José Martí de cubanos residentes no Brasil condenou o voto do governo desse país a favor do bloqueio norte-americano a Cuba. Denunciou que tratou-se de uma posição penosa e submissa aos interesses de Washington, e uma mostra de adesão à sua política agressiva e genocida.
Por sua vez, o ex-chanceler brasileiro Celso Amorim afirmou que o voto contra a resolução apresentada na Assembleia Geral da ONU que pede o fim do cerco econômico manchou a credibilidade do Brasil e rompeu com uma tradição de sua diplomacia.
Paulo Pimenta, líder da bancada do PT – Partido dos Trabalhadores no legislativo, qualificou de vergonhosa a postura assumida pelo governo e disse que demonstrou ser uma colônia dos EUA.
Na Colômbia, o ex-candidato presidencial do Partido Liberal Humberto de La Calle sublinhou que ao se abster na votação da ONU o governo se isolou da comunidade internacional e cometeu um erro. No Twitter, apontou que ser contra o bloqueio norte-americano a Cuba significa um ato de solidariedade humanitária.
Também no Twitter, o senador do Polo Democrático Alternativo Iván Cepeda indicou que a abstenção constitui uma vergonha para a Colômbia, e lembrou que Cuba contribuiu durante anos às conversações de paz do governo com a guerrilha das FARC.