Havana, 30 de julho (RHC).- O Conselho Nacional de Igrejas dos EUA reconheceu a liberdade religiosa existente em Cuba e criticou o governo do presidente Donald Trump por mantê-la numa polêmica lista de países que cometem ou toleram graves violações nessa matéria.
Em carta enviada ao secretário de Estado Mike Pompeo e à presidente da Câmara de Representantes, Nancy Pelosi, o presidente da entidade, Jim Winkler, pediu reverter essa decisão que tachou de “erro de julgamento atroz”.
“Tenho sido testemunha de primeira mão da liberdade com a qual os cubanos podem expressar sua fé”, sublinhou.
“Em Cuba existe liberdade religiosa. Esta ação do nosso governo espelha uma negação desafortunada dessa realidade e só faz reforçar as tendências de deterioração nas relações entre os dois países”, apontou Winkler.
Em sua carta, ressalta que o Conselho de Igrejas de Cuba é integrado por cerca de 50 igrejas do amplo leque de tradições cristãs, com programas e serviços que beneficiam até um milhão de pessoas nesta Ilha.
“Sem liberdade religiosa, essa organização e seus ministérios sociais, humanitários e pastorais não poderiam existir”, indica o documento do Conselho Nacional de Igrejas dos EUA.