Havana, 30 de julho (RHC).- Na reunião diária sobre a situação epidemiológica em Cuba, o presidente Miguel Díaz-Canel reiterou que a “nova normalidade” na pós-pandemia não significa deixar de cumprir as medidas higiênicas e sanitárias nem abandonar a percepção de risco, a disciplina e a responsabilidade, necessárias para avançar na recuperação do país.
Díaz-Canel referiu-se às violações das normas estabelecidas para a etapa de reativação das atividades econômicas e sociais, fator que levou ao surgimento de vários focos de transmissão local nas províncias de Havana e Artemisa. Em várias zonas as autoridades decretaram confinamento da população ante o número de casos positivos diagnosticados.
Na reunião, encabeçada também pelo premiê Manuel Marrero, o ministro da Saúde Pública, José Angel Portal, disse que é preciso enfrentar de maneira integral o surgimento de novos focos para cortar a chamada “cauda da pandemia” e evitar uma subida na incidência da enfermidade.
“O tratamento a cada caso suspeito tem de continuar sendo como se tivesse confirmada a Covid-19, até ficar demonstrado que não se contagiou. Essa é uma lição que aprendemos e que não podemos esquecer”, sublinhou.
Nesta quinta-feira, o doutor Francisco Durán, diretor nacional de Epidemiologia do ministério da Saúde Pública, revelou que foram detectados nove casos positivos ontem, seis deles em Havana e três de viajantes procedentes do exterior.
Dessa maneira, são 2.597 os contagiados no país desde que começou a pandemia. Há 18 dias não se registram óbitos em Cuba pelo Sars-Cov2, portanto se mantém em 87 esse indicador, o que significa uma letalidade de 3,35%.