Havana, 7 de julho (RHC).- O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, chamou à unidade na luta pela paz, a vida e o bem-estar dos seres humanos.
Ao falar na Cúpula Mundial de Líderes, convocada online pelo centenário do Partido Comunista da China, afirmou que a fundação dessa organização política e a proclamação da Nova China constituem acontecimentos fundamentais na história da humanidade, e sublinhou a contribuição teórica e prática do país asiático ao marxismo-leninismo, arvorando a bandeira do socialismo adaptado a suas características.
Díaz-Canel assinalou que o líder Mao Zedong será sempre recordado com admiração por sua contribuição à luta revolucionária e à libertação dessa nação, que hoje é reconhecida por seu potencial econômico, apoiado por um imenso mercado interno.
“Os cubanos vemos na República Popular da China um povo unido e laborioso, uma memória histórica, uma cultura milenar, e quadros com elevada preparação, capacidade e compromisso.
E vemos, sobretudo, um Partido que tem se enfrentado com firmeza e sabedoria às mais colossais adversidades, e que tem sabido colocar o desenvolvimento integral, a institucionalidade, a legalidade e sua população no centro de suas preocupações e do seu trabalho”, apontou o mandatário cubano.
Ressaltou os resultados na batalha contra a Covid-19 e na erradicação da pobreza extrema. “Apesar desses avanços inegáveis, o governo dos EUA, ocultando propositalmente seus interesses hegemônicos e de dominação mundial, tenta apresentar a China como uma ameaça à sua segurança, ao tempo que se empenha em denegrir a imagem do Partido Comunista”, frisou Díaz-Canel.
E assinalou que no complexo contexto global, esse país é um elemento de equilíbrio, estabilidade e salvaguarda da paz mundial, que defende o multilateralismo e os princípios do direito internacional.
“Nos une a determinação de construir o socialismo partindo das realidades nacionais, a confiança mútua, uma visão comum do desenvolvimento sustentável e a maior preocupação pelo bem-estar de nossos povos”, destacou o presidente cubano ao participar da Cúpula Mundial de Líderes, convocada por ocasião do centenário do PC chinês.