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Havana, 22 de julho (RHC).- O presidente Miguel Díaz-Canel garantiu que Cuba se mantém firme ante a hostilidade e ingerência dos EUA, que utilizam pressões e calúnias para alcançar seus propósitos.
No Twitter, disse que o império persiste nas agressões, e de maneira descarada se apoia na mentira e nas pressões brutais sobre os governos de outras nações. “Cuba está firme”, afirma em sua mensagem.
Ontem, o ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, responsabilizou o Departamento de Estado pela redação de uma chamada “declaração conjunta” para condenar esta Ilha na OEA – Organização de Estados Americanos.
Exigiu do secretário norte-americano de Estado, Antony Blinken, admitir ou desmentir a existência de pressões sobre terceiros países para forçá-los a aderir ao documento, que não faz referência aos distúrbios de 11 de julho passado nem à campanha nas redes sociais para gerar o caos em Cuba.
Por sua vez, o diretor da América Latina e Caribe na chancelaria cubana, Eugenio Martínez, disse que os EUA são a peça chave no incitamento e financiamento das ações violentas como as ocorridas nesse dia em Havana e noutras localidades, e na criação de condições para esse tipo de manobra. Afirmou que Washington trabalha nos bastidores e agora ameaça outros países com punições se não se incorporarem às campanhas contra Cuba.
Noutra mensagem, o presidente Díaz-Canel agradeceu a solidariedade do povo estadunidense e reiterou que é possível chegar a uma coexistência pacífica e harmoniosa entre as duas nações.
No Twitter, reiterou que isso seria viável “construindo pontes e não bloqueios”. O movimento norte-americano de solidariedade anunciou que enviará seis milhões de seringas a esta Ilha para contribuir ao processo de imunização contra a Covid-19.