Havana, 23 de julho (RHC).- O ministro cubano das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, disse que as recentes declarações, acusações e sanções dos EUA constituem uma grosseira ingerência nos assuntos internos desta Ilha, e violam o direito internacional e sua própria legislação.
Em coletiva de imprensa em Havana, afirmou que o governo norte-americano não tem autoridade moral para reclamar de Cuba em matéria de direitos humanos, e rechaçou as punições anunciadas por Washington ao ministro das Forças Armadas Revolucionárias, Álvaro López Miera e à Brigada Especial do ministério do Interior sob o argumento de que cometeram abusos contra os participantes dos distúrbios de 11 de julho passado.
O chanceler cubano instou o presidente Joe Biden a revelar os nomes de supostos detidos-desaparecidos nesse dia, e também de menores que presumivelmente estão presos por esses incidentes, como se menciona na campanha midiática e nas redes sociais desencadeada contra esta Ilha.
E denunciou a manipulação extrema das redes digitais e a conduta imprópria das plataformas tecnológicas, controladas em grande medida pelos EUA.