Foto: Prensa Latina
Pequim, 07 julho (RHC).- Representantes de Cuba na China denunciaram na quinta-feira uma campanha de desestabilização política e difamação contra a Ilha propulsada a partir dos EUA que anima à violência e cujo propósito é criar pretextos para uma intervenção humanitária.
O embaixador cubano em Pequim, Carlos Miguel Pereira, detalhou que as forças inimigas se valem mais uma vez das dificuldades comerciais e financeiras criadas pelo bloqueio de Washington e a crise internacional.
Nessa direção – disse o diplomata – lançam mão de surradas práticas de ataque, combinando-as com modernas técnicas de guerra não convencional, destinam milhões de dólares e usam tecnologias sofisticadas.
“Outra vez se aposta na mentira e se trata de criar a imagem de um país socialmente instável e em crise política utilizando falsidades e lendas fabricadas”, explicou ao advertir que a intenção deles é repetir desordens como as de 11 de julho de 2021.
Pereira se referiu à resistência dos cubanos, ao apoio da América Latina e o Caribe diante das manobras dos EUA, e à façanha da Ilha, que obteve e aplicou em tempo recorde vacinas próprias contra a Covid-19.
“Cuba não esconde suas carências. Estamos atravessando tempos difíceis. Porém temos certeza de que com o humanismo, a criatividade e o esforço enorme de nosso povo e a ajuda solidária de nações irmãs como a China, seremos vitoriosos. Cuba é e será um país estável, seguro, unido”, afirmou.
O diplomata pronunciou estas palavras no começo de um encontro na sede da Fundação Chinesa para a Paz Mundial, em Pequim, que congregou diplomatas de várias nações, amigos chineses e cubanos residentes no país asiático em apoio a Cuba.