Cuba comemora uma vitória da Revolução em 11 de julho, afirma Diaz-Canel

Edited by Irene Fait
2022-07-10 18:35:07

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Havana, 10 julho (RHC).- O presidente de Cuba, Miguel Diaz-Canel, disse que o verdadeiro significado do dia 11 de julho do ano passado foi uma vitória da Revolução e outra derrota  para o império.

Após participar de uma jornada de trabalho voluntário da juventude, em Bauta, província de Artemisa, no domingo, Diaz-Canel comentou que quiseram dar outro sentido a essa data, porém se houver algo que comemorar, pois será a vitória do povo sobre os intentos de um golpe brando, que, em verdade, foi vandálico.

“Houve acontecimentos desagradáveis, houve vandalismo com sanha e vulgaridade tremenda, mas o povo saiu às ruas para defender a Revolução e, em menos de 24 horas, já não havia desordens”, detalhou.

Principalmente em Miami, comentou, estão querendo rememorar a data e convocam a rupturas a partir de posições violentas, atentando contra a tranquilidade cidadã, com linguagem de ódio e violência, como vem ocorrendo ao longo de um ano.

Diaz-Canel assinalou que a embaixada dos Estados Unidos em Havana diz estar preocupada com os julgamentos que se fizeram em Cuba, aliás, todos conforme os direitos e a ordem constitucional, porém nunca fala dos desaparecidos e assassinados de outros países.

“A Revolução sempre está em transformação, porém no meio de um constante assédio econômico, político, midiático, com um bloqueio endurecido do qual o povo vai sair revolucionando e afirmando mais e mais a resistência criativa”, sentenciou.

O presidente cubano assinalou que o governo norte-americano atual, quando sentiu a pressão na Cúpula das Américas devido à ausência de Cuba, anunciou um pacote de medidas das que não se viram resultados, o que revela muita hipocrisia, dupla moral e dependências nesse sistema de poder.

Os cubanos – sublinhou – têm a convicção de que o bloqueio deve ser superado por eles mesmos e existe uma disposição para o diálogo por parte de Havana, porém a partir do respeito e sem ceder à soberania.

“Estamos abertos para o diálogo, porém em condições iguais, perderam muito tempo, fizeram ouvidos moucos ao que lhes pediu o mundo, inclusive”, ressaltou.

 



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