Imagen ilustrativa. Yamil Lage / AFP
Havana, 04 janeiro (RHC).- A recente sanção de um tribunal da Flórida a empresas de cruzeiros tem por objetivo atemorizar os que fazem negócios com Cuba e endurece a proibição de os norte-americanos viajarem à ilha, denunciou o jornal Granma, na quarta-feira.
O jornal se refere a sentença de Beth Bloom, juíza federal da Flórida, Estados Unidos, que ordenou a quatro linhas de cruzeiros, que tinham incluído Cuba em seus itinerários, pagarem mais de 400 milhões de dólares por supostos prejuízos causados à empresa norte-americana Havana Docks.
Esta última tinha a concessão de explorar algumas docas do porto de Havana antes da vitória da Revolução cubana a 1º de janeiro de 1959.
Tal ditame obedece ao estipulado no título III da lei Helms-Burton, que reforça o bloqueio imposto por Washington faz mais de 60 anos e é repudiado categoricamente pela maioria da comunidade internacional.
Granma detalha que as propriedades da companhia Havana Docks foram confiscadas pelo governo cubano em uso de sua soberania, como qualquer nação independente, mas os Estados Unidos nunca quis negociar, nem permitiu que o fizessem suas empresas atingidas.