Foto: Archivo/RHC
Havana, 02 março (RHC).- O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodriguez, denunciou que nada poderá reparar o dano provocado às famílias cubanas pelas medidas extremas tomadas pelos Estados Unidos baseados em mentiras.
Na sua conta no Twitter, o chanceler assinalou: “Após abusar de acusações falsas para impor medidas contra Cuba e retroceder nas relações entre as duas nações, finalmente a comunidade de inteligência dos EUA admite que não houvesse ataque contra seus diplomatas em Cuba, nem em outro lugar”.
Ressaltou que é a mesma conclusão que tirou a equipe de peritos cubanos, o FBI e cientistas que redigiram o relatório Jason.
Na quarta-feira, o jornal The Washington Post informou: agências de inteligência norte-americanas descartaram que as doenças misteriosas relatadas por diplomatas dos EUA em Havana, em 2016, se devessem a ataques de um adversário estrangeiro.
Segundo versão digital do meio informativo, que cita funcionários familiarizados com a investigação, é improvável que um inimigo em poder de uma arma secreta esteja por trás das esquisitas doenças.
Os funcionários disseram que não tinham encontrado evidência que sugerisse que um país contrário tivesse utilizado uma forma de energia dirigida, como ondas de rádio ou raios ultrassônicos.
Os sintomas que sentiram os diplomatas norte-americanos foram informados pela primeira vez em 2016, na embaixada dos EUA em Havana. Mais tarde, embora tenham sido descritos incidentes similares na Índia, Rússia, Vietnã e até em Washington, só houve retaliações contra Cuba. (Fonte: PL)