Díaz-Canel checa danos provocados pelas chuvas
Havana, 13 junho (RHC).- O presidente da República, Miguel Diaz-Canel, se reuniu segunda-feira com autoridades dos territórios danificados para checar a recuperação dos prejuízos provocados pelas fortes chuvas no leste cubano, desde Camaguey até Santiago de Cuba.
“Sem dúvida, foi um evento climático atípico; em nosso país estamos acostumados a trabalhar em condições de intensas chuvas, mas este tem a ver diretamente com as mudanças climáticas”, comentou o chefe de Estado.
Houve lugares – disse – onde o alagamento atingiu níveis sem precedentes nos últimos 30 anos e em vários lugares os moradores relatam que é a primeira vez que a água chega a essas alturas, após uma estiagem extrema.
A direção do país se reuniu para checar o trabalho de recuperação mediante videoconferência com as principais autoridades políticas e governamentais de Camaguey, Las Tunas, Granma, Holguin e Santiago de Cuba.
O presidente cubano informou que Venezuela anunciou que apoiaria a recuperação. Da mesma forma, as organizações das Nações Unidas representadas na Ilha ofereceram ajuda.
Diaz-Canel pediu ao ministro da Economia e Planejamento, Alejandro Gil, que fizesse um balanço dos recursos que possam ser enviados e analisar com a indústria nacional, como a empresa de móveis Dujo e outras, o que podem produzir a partir das limitações que têm, e fazer a mesma coisa com o setor privado, que ajudou em outras ocasiões.
O presidente cubano pediu às autoridades da construção e o transporte, entre outros, a buscar soluções para os enormes danos que existem em viárias e linhas férreas.
Diaz-Canel elogiou o comportamento da população nas províncias atingidas: “O pessoal não desmoronou, respondeu”, ressaltou.
“E agora vamos trabalhar com sempre fizemos: tudo que vamos fazer tem de ficar melhor do que antes. Havia chão de terra batida ou moradias que pelo estado que tinham seus pisos se afetaram mais, agora devem ter melhores pisos; as moradias que construamos têm de ser melhores; os estudos que façamos sobre as viárias têm de ser para melhorar esses sistemas”, destacou.
