Havana, 23 outubro (RHC).- Estudantes e professores em Cuba sofrem hoje os efeitos do bloqueio imposto pelos Estados Unidos à ilha que impede a chegada de materiais didáticos às salas de aula e dificulta os intercâmbios acadêmicos.
De março de 2022 a fevereiro de 2023, o prejuízo causado pelo cerco econômico, comercial e financeiro ao setor educacional cubano monta em 75 milhões 551 mil 799 dólares, segundo dados apresentados pelo Ministério das Relações Exteriores em um relatório sobre a necessidade de pôr fim à política hostil de Washington.
As medidas dos EUA dificultam a aquisição de suprimentos para a produção de livros, o que impossibilitou a obtenção de textos para o sistema educacional nacional.
O cerco unilateral impossibilita a participação de professores, estudantes e especialistas cubanos em inúmeros eventos virtuais, além de limitar seu acesso a bancos de dados especializados.
A educação especial cubana também sofre as consequências da política dos EUA, que complica indiscriminadamente a importação de equipamentos, especialmente aparelhos auditivos para alunos com necessidades especiais.
Graças aos esforços dos professores e do Estado cubano, a educação no país caribenho continua sendo uma referência no mundo e, apesar dos obstáculos, os alunos da Ilha obtêm regularmente resultados notáveis em competições internacionais.
Nos dias 1 e 2 de novembro, Cuba apresentará mais uma vez à Assembleia Geral da ONU uma resolução exigindo a cessação do bloqueio. Ao longo de décadas a mencionada resolução vem sendo apoiada pela grande maioria dos membros da organização mundial. (Fonte: PL)