Foto: Abel Padrón Padilla/ Cubadebate
Havana, 03 novembro (RHC) O presidente cubano Miguel Díaz-Canel destacou na sexta-feira o papel fundamental da imprensa na defesa do processo de transformações revolucionárias que o país está promovendo em meio às agressões dos Estados Unidos.
Ao discursar no dia de encerramento do 11º Congresso da União de Jornalistas de Cuba (UPEC), o chefe de Estado insistiu na necessidade de melhorar o trabalho da organização, e na importância de usar a criatividade e a inovação para tornar mais eficaz sua função informativa e formativa.
"Sem uma imprensa crítica que apele à consciência e aos valores humanos, não há Revolução; sem comunicação política, institucional e social, não há Revolução; sem um jornalismo comprometido, confiável, ético, exigente, crítico e educativo, não há Revolução", sentenciou.
Díaz-Canel afirmou que, para lá das ineficiências internas, os inimigos do processo cubano estão trabalhando para induzir falta de credibilidade como parte de seus planos subversivos, com o objetivo de provocar uma ruptura entre a população, especialmente os jovens, e a direção da Revolução.
Diante desse cenário, pediu promover o pensamento crítico entre os jovens e aprofundar nos problemas e desafios, em meio a um contexto de comunicação internacional projetado para facilitar a colonização cultural e transformá-lo em um contexto libertário e emancipatório.
Acrescentou que os experimentos dos modelos de gestão promovidos pela imprensa cubana como parte de seu processo de transformação, e em meio a uma situação econômica difícil, produzirão resultados, mas devem ser abordados de forma abrangente para aumentar sua contribuição à sociedade.
“O nosso compromisso é garantir que não seja prejudicada nunca, ou se perca, a unidade de uma nação permanentemente cercada pelos inimigos do processo revolucionário” disse.
"Temos enorme confiança nos jornalistas como companheiros de viagem no propósito de promover o desenvolvimento do país", comentou.
O 11º Congresso da UPEC foi encerrado na sexta-fera com a aprovação do Plano de Ação da organização até 2028 e a eleição de sua direção para os próximos cinco anos. Ricardo Ronquillo Bello, seu atual presidente, foi ratificado no posto. (Fonte: Prensa Latina). (Fonte: Prensa Latina)