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Havana, 10 dezembro (RHC) O presidente cubano Miguel Díaz-Canel reiterou neste domingo na rede social X seu rechaço à incapacidade do Conselho de Segurança das Nações Unidas de deter o massacre contra a população palestina na Faixa de Gaza.
Em sua mensagem, lembrou que o mundo comemorou ontem o Dia Internacional contra o Genocídio e hoje o 75º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, e perguntou: "De que servem os dias e as comemorações se não podem deter o genocídio em Gaza ou o veto cúmplice no Conselho de Segurança da ONU?
O líder cubano repudiou no sábado, nessa plataforma, o veto dos Estados Unidos a um novo projeto de resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) que exigia cessar-fogo em Gaza.
Chega de impunidade para Israel. A história nunca esquecerá aqueles que poderiam ter impedido o genocídio e não o fizeram, escreveu em referência às ações cúmplices dos Estados Unidos nesse órgão da ONU que frustraram a aprovação de um projeto de resolução apresentado pelos Emirados Árabes Unidos pedindo um cessar-fogo definitivo.
O texto vetado por Washington recebeu a aprovação de 13 membros do órgão na última sexta-feira e teve o co-patrocínio de cem países representados na ONU, incluindo Cuba, enquanto o Reino Unido se absteve.
A agressão de Israel contra a população palestina causou mais de 17.400 mortes e 46.400 feridos em Gaza desde 7 de outubro.
Em 1º de dezembro, os combates foram retomados após expirar a trégua humanitária acordada há uma semana entre o Estado sionista e o movimento Hamas, com a mediação conjunta do Catar, do Egito e dos Estados Unidos.
Diante da nova escalada, multiplicam-se as vozes a favor de uma solução de dois Estados como única via possível para alcançar uma paz duradoura na região. (Fonte: Prensa Latina).