Foto tomada de Prensa Latina
Havana, 01 março (RHC) O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva defendeu na sexta-feira em Kingstown o fim do bloqueio dos Estados Unidos contra Cuba, e condenou todas as sanções unilaterais sem amparo do Direito Internacional.
"Defender o fim do bloqueio contra Cuba e a soberania da Argentina sobre as Malvinas é do interesse de todos nós", disse Lula, ao discursar na 8ª cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), na capital de São Vicente e Granadinas.
O chefe de Estado brasileiro garantiu que "todas as formas de sanções unilaterais, sem amparo no Direito Internacional, são contraproducentes e penalizam os mais vulneráveis".
Da mesma forma, pediu às Nações Unidas que aceitem uma proposta da CELAC para acabar com o genocídio que comete Israel na Faixa de Gaza.
Disse que "a tragédia humanitária em Gaza exige que todos nós sejamos capazes de dizer: Basta à punição coletiva, que o governo israelense está impondo ao povo palestino".
Insistiu em que as pessoas estão morrendo em Gaza, na fila de espera por comida e "a indiferença da comunidade internacional é escandalosa".
Diante do secretário-geral da ONU, António Guterres, Lula propôs uma moção da CELAC para a cessação imediata do genocídio.
Lula argumentou que o mais alto representante do organismo internacional "pode invocar o artigo 99 da Carta da ONU para chamar a atenção do Conselho (de Segurança) sobre uma questão que ameaça a paz e a segurança internacionais".
E conclamou o governo japonês, que assume a presidência do Conselho de Segurança a partir de sexta-feira, a tratar da questão com urgência.
O líder brasileiro também pediu aos cinco membros permanentes do Conselho que "deixem de lado suas diferenças e ponham fim a esse massacre" no Oriente Médio. (Fonte: Prensa Latina)