Vacina contra a poliomelite
Havana, 28 de março (RHC) Um novo estudo clínico sobre a poliomielite foi iniciado em Cuba a pedido da Organização Mundial da Saúde, já que o país não registrou nenhum caso de paralisia infantil desde a sua erradicação.
O novo estudo está sendo realizado na província de Camagüey, leste cubano. A mencionada província foi escolhida por sua equipe de saúde experiente e reconhecidas práticas clínicas, informou o jornal Granma.
Cuba foi o primeiro país das Américas a eliminar essa doença infantil altamente contagiosa, em 1962.
O objetivo do estudo é investigar se uma dose de 0,1 ml da vacina inativada contra o poliovírus é mais eficaz do que a de 0,5 ml que se usa em outros países.
Foi iniciada uma pesquisa sobre a porcentagem de crianças que liberam o poliovírus após serem vacinadas.
O estudo envolve 39 bebês nascidos entre junho e agosto de 2023 e está dividido em duas fases: a primeira começou em março deste ano e a segunda está programada para abril e maio.
Belkis Hernández García, chefe do ensaio clínico, revelou que, desde março, o trabalho está em andamento para recrutar participantes, obter o consentimento dos pais e informá-los sobre os objetivos da pesquisa.
Todos os anos, Cuba realiza uma campanha de vacinação contra a poliomielite para imunizar todas as crianças com idade entre um mês e dois anos, 11 meses e 29 dias, as que completaram nove anos, ou até nove anos, 11 meses e 29 dias. (Fonte: PL)