Jovens comunistas no congresso.
Havana, 03 de abril (RHC) Membros da União de Jovens Comunistas de Cuba (UJC) denunciaram na quarta-feira os impactos do bloqueio norte-americano e a inclusão da Ilha na lista unilateral de países patrocinadores do terrorismo.
O jovem diplomata Asdrúval de la Vega explicou no 12º Congresso da UJC que Washington aplica medidas cirúrgicas para impedir o desenvolvimento e o progresso da Ilha, limitando o acesso a suprimentos vitais, como combustível, e dificultando as missões médicas no exterior.
Detalhou que EUA nega a seus cidadãos o direito de viajar a Cuba como turistas, o que obstaculiza o intercâmbio cultural e econômico entre os dois países.
Tudo isso faz parte de uma campanha midiática para demonizar o governo cubano e culpá-lo pela situação atual, sem reconhecer o impacto devastador do bloqueio econômico, comercial e financeiro, disse.
O produtor Ramón Favarés afirmou que, se uma política como o bloqueio não existisse, os agricultores cubanos poderia produzir muito mais alimentos.
Representantes de diferentes setores do país contaram no evento como o cerco unilateral limita as possibilidades de crescimento em seus campos, apesar dos esforços feitos para superar esses obstáculos.
Mirthia Brossard Oris, chefe do Departamento de Relações Exteriores da UJC, apresentou uma mensagem da juventude cubana ao povo norte-americano denunciando a agressão e ratificando a vocação de paz da nação caribenha, que desenvolve relações amistosas e construtivas com praticamente todos os países do mundo.
"Só pedimos que nos deixem em paz, que nos permitam estabilizar a economia com nossos próprios esforços, sem interferências nem sabotagens; promover nosso desenvolvimento e construir o país que queremos, sem a agressão persistente de um país tão poderoso", destaca o texto.
Na mensagem, os jovens agradeceram as constantes e numerosas expressões de solidariedade, empatia e amizade, e convidaram os norte-americanos a conversarem diretamente com o povo cubano. (Fonte: PL)