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Havana, 16 de maio (RHC) O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodriguez, agradeceu os esforços dos congressistas norte-americanos que pediram ao presidente Joe Biden para remover Cuba da lista unilateral de Estados que supostamente patrocinam o terrorismo.
O ministro das Relações Exteriores de Cuba enfatizou na rede social X que "a presença de nosso país nessa lista espúria é mais uma maneira de punir o povo cubano".
Na quarta-feira, Rodríguez informou na plataforma que EUA admitiu que a Ilha coopera plenamente com os esforços contra o terrorismo, referindo-se à decisão do chefe da diplomacia daquele país, Antony Blinken, que, em 15 de maio, retirou Cuba de uma lista arbitrária de países que, segundo o governo dos EUA, "não cooperam plenamente" na luta contra o terrorismo.
"O departamento determinou que as circunstâncias para a certificação de Cuba como um 'país totalmente não cooperativo' mudaram de 2022 para 2023", disse um funcionário não identificado, que citou a retomada da cooperação policial bilateral como uma das razões pelas quais a designação anterior "não era mais apropriada".
Em declaração publicada no seu site na quarta-feira, o Ministério das Relações Exteriores de Cuba exigiu aos Estados Unidos que retirasse a Ilha da lista unilateral de países que patrocinam o terrorismo.
O Ministério das Relações Exteriores garantiu que não basta reconhecer que Cuba coopera plenamente com os esforços antiterroristas de Washington e da comunidade internacional, um fato que, na opinião do lado cubano, é uma verdade conhecida.
E enfatizou que há uma demanda mundial alta e repetida para que o governo dos EUA corrija essa injustiça.
O presidente dos EUA tem todas as prerrogativas para agir honestamente e fazer o correto, conclui o texto. (Fonte: PL)