Portal Miranda
Genebra, 28 de maio (RHC) Cuba denunciou hoje perante a Organização Mundial da Saúde (OMS) o impacto do bloqueio norte-americano à Ilha na área de saúde, e as consequências da agressão israelense à Faixa de Gaza no âmbito sanitário.
Nos debates da 77ª Assembleia Mundial da Saúde, o ministro cubano da Saúde, José Ángel Portal, também condenou a inclusão de Cuba na lista unilateral de Washington de países patrocinadores do terrorismo, uma medida criada para reforçar o cerco econômico, comercial e financeiro imposto há mais de 60 anos.
O bloqueio injusto e a lista mencionada impedem um melhor funcionamento do nosso sistema de saúde, enfatizou no fórum.
Portal reiterou a disposição da Ilha de compartilhar com outras nações seu progresso na saúde pública, na qual consolidou o enfoque integral e a participação intersetorial, com suportes como a atenção primária e o trabalho nas comunidades.
Continuaremos promovendo a solidariedade e o altruísmo, princípios com os quais prestamos serviços em 165 países, há mais de seis décadas, independentemente de quantos desafios ou calúnias tenhamos que superar para fazê-lo, disse.
O chefe da delegação cubana na 77ª Assembleia Mundial da Saúde considerou que essas essências não são e nunca serão compreendidas pelo governo dos EUA.
Sobre a situação devastadora em Gaza, sujeita a ataques indiscriminados desde outubro do ano passado, Portal juntou-se a outros oradores para condenar os crimes em curso no enclave densamente povoado, onde o sistema de saúde entrou em colapso sob as bombas israelenses.
"É preciso interromper já o genocídio que está sendo cometido contra o povo palestino lá", sentenciou.
O representante da Ilha insistiu em que não há justificativa alguma para atacar a infraestrutura de saúde ou a equipe de saúde e humanitária que trabalha incansavelmente em Gaza para proteger civis inocentes de um massacre tão terrível. (Fonte: PL)