CIPI
Beijing, 13 de julho (RHC) O vice-primeiro-ministro cubano Jorge Luis Tapia e Luo Zhaohui, presidente da Agência de Cooperação para o Desenvolvimento Internacional da China, defenderam no sábado a expansão da cooperação bilateral.
Durante a reunião, Tapia agradeceu o convite para participar da Segunda Reunião de Alto Nível do Fórum de Ação Global para o Desenvolvimento Compartilhado, que aconteceu de 11 a 13 de julho.
Tapia descreveu o evento como uma plataforma de diálogo que realmente representa a voz do Sul Global.
"Aderimos às muitas vozes que reconheceram o papel de liderança do presidente chinês Xi Jinping no avanço da Iniciativa de Desenvolvimento Global, à qual atribuímos grande importância na busca de projetos alinhados com a Agenda 2030", disse.
O vice-primeiro-ministro aproveitou a reunião para reiterar o agradecimento do povo e do governo cubanos à China pela recente doação "que demonstra seu apoio sincero em tempos difíceis".
"A sensibilidade e a atenção pessoal dos principais líderes de nossos países é uma expressão clara do caráter especial das relações bilaterais", acrescentou.
Luo, por sua vez, destacou a posição de Cuba durante o Fórum de Ação Global para o Desenvolvimento Compartilhado e reconheceu a irmandade entre as duas nações.
No final do encontro, os dois representantes assinaram um acordo de cooperação que amplia a colaboração em múltiplos setores.
Mais cedo, durante uma reunião com o vice-primeiro-ministro chinês Ding Xuexiang, na qual Luo também estava presente, Tapia ressaltou que, mesmo no complexo cenário inflacionário, Cuba é uma das nações da região latino-americana que mais investe em assistência social e previdência social.
"No entanto, o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos contra o nosso país é o principal obstáculo para o nosso desenvolvimento e, portanto, para a implementação da Agenda 2030", alertou.
De acordo com o vice-primeiro-ministro cubano, as limitações derivadas desse cerco e a inclusão de Cuba na lista arbitrária dos EUA de países que patrocinam o terrorismo, "têm um impacto no panorama financeiro nacional, que enfrenta um acesso instável, não diversificado e insustentável a fontes para financiar o desenvolvimento". (PL)