embaixador da Malásia em Cuba Muhammand Radzi

Havana, 06 de setembro (RHC) Desde que estabeleceram relações, Malásia e Cuba têm mantido laços de amizade e colaboração em fóruns internacionais, um entendimento que pode ajudar a impulsionar o comércio e a cooperação em vários campos, disse o embaixador Muhammad Radzi.

Em entrevista à Prensa Latina, Radzi recordou que são 49 anos de amizade e colaboração em foros internacionais nos quais se apoiam mutuamente em temas de interesse mútuo, e a Malásia tem apoiado todas as resoluções na ONU contra o bloqueio norte-americano a Cuba, política que considera injusta e arbitrária, recordou o diplomata.

O chefe da missão considera, no entanto, que é necessário aumentar e diversificar o comércio, que até agora chega a quase US$ 4,7 milhões e é realizado por meio de países intermediários como Panamá, México, Espanha e Cingapura.

Esses são basicamente produtos de óleo de palma, mas no mercado da Malásia há outros produtos alimentícios que podem ser interessantes, assim como Cuba produz produtos biofarmacêuticos que podem ser muito úteis, disse.

Sobre o andamento dos projetos de cooperação, Radzi disse que há três em discussão no momento, "um no campo da energia renovável que está sendo finalizado e esperamos que se concretize em breve".

Radzi tem em mente iniciativas para promover o comércio e o turismo.

Planeja um seminário de negócios e um seminário de turismo para promover destinos e outros produtos.

Em 2025, a Malásia sediará a Cúpula da ASEAN e assumirá a presidência dessa associação de nações em franco desenvolvimento, que também inclui Brunei, Camboja, Indonésia, Laos, Mianmar, Filipinas, Cingapura, Tailândia e Vietnã.

O embaixador lembrou que Cuba assinou o Tratado de Amizade e Cooperação (ACT) com a ASEAN em 2020, por isso espera que durante a presidência da Malásia se trabalhe para aproximar a Ilha desse mecanismo regional e possa gerar maior conectividade e, assim, obter melhores benefícios como signatária do ACT. (Fonte:PL)